Os Blogs do Gila

 

SEXTA-FEIRA, 10 DE JUNHO DE 2011


Era uma vez um Rei muito popular entre seus súditos e admirado pelos reinos vizinhos. Depois de um longo reinado, ele resolveu que era tempo de descansar de suas obrigações reais. Para sua tristeza, seu filho gostava mais da vida real do que de trabalhar para merecê-la, então ele tratou de procurar na corte um sucessor de confiança, que fosse capaz de levar adiante o seu trabalho. Muitos de seus assessores e ministros, ávidos pelo poder, lutaram entre si para cair em suas boas graças. Tanta cobiça e inveja acabou por destruí-los a todos. Todos menos um. Aliás, uma. Sim, uma mulher. O Rei, então, sem mais demoras, proclamou-a sucessora do trono, apresentando-a como a futura Rainha e causando grande espanto e surpresa em todo o reino.

- Uma Rainha? – desconfiavam alguns – Nós nunca fomos governados por uma mulher!

- Quem vai ser o Príncipe-consorte? – indignavam-se outros – se ela nem marido tem!

Sim, o reino teria uma Rainha sem marido.   > LER NA ÍNTEGRA

SEXTA-FEIRA, 27 DE MAIO DE 2011


Ele morava no Rio, ela em Brasília. Ele era casado, ela tinha um namorado em Belo Horizonte. Ele tinha um perfil no Facebook, ela também. Ele gostava do perfil dela, ela também gostava do dele. Algumas vezes passavam muito tempo conversando no “bate-papo”. Tinham vontade de se conhecer pessoalmente, mas ela nunca ia ao Rio e ele nunca ia a Brasília.

Um dia, ela publicou no mural: “Daqui a quinze dias vou ao Rio e quero conhecer todos os meus amigos virtuais de lá”. Ele curtiu. Ela voltou a publicar no mural: “Chego no Rio quinta de manhã e o love só na sexta à noite. Amigos do Rio, que tal chopp quinta à noite?” Ele ficou ansioso.  > LER NA ÍNTEGRA


QUINTA-FEIRA, 7 DE ABRIL DE 2011

O violão e o pedreiro.

Havia um violão abandonado num canto do barraco alugado pelo pedreiro. Nem o pedreiro nem a filha adolescente que também morava no barraco sabiam tocar violão. Um dia, o pedreiro ganhou um jogo de panelas Marmicoc numa rifa lá na obra e não tinha espaço no barraco onde guardar a tralha. Resolveu então se desfazer do violão.  > LER NA ÍNTEGRA


SEGUNDA-FEIRA, 4 DE ABRIL DE 2011 

Minha vizinha lésbica (1)

Quando eu me separei da minha segunda mulher, meu atelier teve que sofrer mudanças.

Por motivos emocionais e, principalmente, financeiros, deixei o imóvel onde trabalhava e onde convivi suavemente com o meu vizinho Marquinho, aquele da flautinha (quem me lê conhece, quem não me lê, link aqui). Reinstalei o atelier num quarto que ficou vago na minha própria casa. Por uma dessas coincidências inevitáveis do destino, no apartamento ao lado do meu, na mesma época estava chegando também outra mudança.

Uma vizinha.

Jovem, linda, loura. > LER NA ÍNTEGRA


SEGUNDA-FEIRA, 19 DE JULHO DE 2010

Minha primeira namorada não tinha rosto.

Eu tinha 6 anos, faz muito tempo. Minha mãe tinha que ir a um médico qualquer, então eu tive que ir com ela no consultório. Quando a secretária mandou minha mãe entrar para a consulta, eu fiquei sentado na sala de espera e me deram uma revista pra distrair. Eu já disse que tinha 6 anos, ainda não sabia ler. Era uma Manchete ou um O Cruzeiro, provavelmente uma Manchete, porque puxava o saco do Juscelino. Também já disse que faz muito tempo. Sem poder ler as palavras, comecei a folhear a revista e ver as fotos.

Foi aí que aconteceu. > LER NA ÍNTEGRA

QUARTA-FEIRA, 23 DE JUNHO DE 2010


Acima do meu ateleier, mora um menininho de 3 anos chamado Marco Antônio. No último natal, Marquinho ganhou de presente (de alguma titia ou vovó, jurou-me o pai) uma flautinha. Entre carrinhos, bolas e super-heróis, o presente que mais o Marquinho adorou foi a flautinha. Uma flautinha daquelas monótonas, cujos furinhos não são furinhos, são rodinhas de plástico adesivo. O único som que a flautinha do Marquinho emite é “fuuuuuu”. > LER NA ÍNTEGRA

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